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quinta-feira, 14 de novembro de 2013

segunda-feira, 30 de setembro de 2013

Convite de Aniversário da Igreja Presbiteriana de Dracena

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As origens do Presbiterato na Igreja Presbiteriana do Brasil
DENIS MONTEIRO ● DOMINGO, 4 DE AGOSTO DE 2013
Por Alderi Souza de Matos

O objetivo deste artigo é, inicialmente, fazer algumas breves considerações sobre o presbiterato na Bíblia e no movimento reformado. Em seguida, descreve-se como surgiu esse ofício nas primeiras igrejas presbiterianas do Brasil e nos primeiros concílios da nova denominação, até a criação do Sínodo, em 1888. Por fim, são fornecidos alguns dados sobre presbíteros que se destacaram no período inicial da história do presbiterianismo brasileiro.  

1. O presbiterato bíblico e reformado 
Os primórdios do presbiterato são muito antigos na tradição judaico-cristã. Os primeiros presbíteros foram os anciãos, mencionados muitas vezes no Antigo Testamento a começar da época do Êxodo. Eram os representantes do povo, sendo por isso mesmo denominados “anciãos de Israel” (Êx 3.16), “anciãos do povo” (Êx 19.7) e “anciãos da congregação” (Lv 4.15). Eles exerciam importantes funções de liderança e participaram dos eventos mais significativos da história de Israel, sendo escolhidos por sua sabedoria, maturidade e discernimento. Deviam proteger o povo, exercer disciplina, fazer cumprir a lei de Deus e administrar a justiça. Esses anciãos judeus serviram de modelo para os presbíteros cristãos.

As primeiras igrejas do Novo Testamento logo começaram a ser governadas por presbíteros eleitos pelas comunidades. No livro de Atos dos Apóstolos, nós os vemos administrando recursos materiais, julgando questões doutrinárias e resolvendo conflitos. Atos 14.23 é a primeira passagem que fala sobre a instituição do presbiterato em igrejas locais. Fica claro que o apóstolo Paulo seguia essa prática nas igrejas que estavam sob sua responsabilidade (Tt 1.5). Na valiosa passagem de Atos 20.17-35, os presbíteros são instruídos acerca do significado e das atribuições do seu nobre ofício. A grande relevância do presbiterato cristão também é ressaltada em textos como 1 Timóteo 3.1-7 e 1 Pedro 5.1-4.

A Reforma Protestante restaurou o presbiterato cristão ao seu modelo bíblico original. Isso aconteceu de modo especial na Reforma Suíça ou Movimento Reformado, cujos líderes iniciais foram Ulrico Zuínglio e João Calvino. No princípio, os presbíteros tinham funções quase que exclusivamente disciplinares, mas aos poucos surgiu um entendimento mais abrangente do seu ofício, para incluir responsabilidades administrativas e pastorais. Influenciado pelo colega mais velho Martin Bucer, Calvino propôs quatro tipos de oficiais para as igrejas reformadas: pastores, mestres, presbíteros e diáconos. Com pequenas diferenças, esse modelo (com os pastores concentrando também a função de mestres) foi adotado por todas as igrejas reformadas através da Europa, principalmente na França, Holanda e Escócia.

Forma de Governo Eclesiástico Presbiterial (1645), um dos documentos aprovados pela Assembléia de Westminster, declarou o seguinte: “Como havia na igreja judaica anciãos do povo unidos aos sacerdotes e aos levitas no governo da igreja, assim Cristo, que instituiu o governo e líderes na igreja, supriu alguns em sua igreja, além dos ministros da Palavra, com dons de governo e com o encargo de exercê-los quando para isso chamados, os quais devem associar-se ao ministro no governo da igreja, oficiais esses que as igrejas reformadas geralmente denominam presbíteros”. Ver também aConfissão de Fé de Westminster, 31.1. As igrejas presbiterianas norte-americanas adotaram desde o início o presbiterato, levando-o para os países onde realizaram trabalho missionário, como o Brasil. Ao criar-se o Sínodo da Igreja Presbiteriana do Brasil (1888), foi adotado o Livro de Ordem da Igreja do Sul dos Estados Unidos (PCUS), com sua forte ênfase no ofício presbiterial.  

2. Os presbíteros das igrejas pioneiras  
Levou algum tempo para que os presbíteros começassem a ocupar o seu devido lugar na estrutura da igreja presbiteriana brasileira. Na fase de implantação do presbiterianismo nacional, as necessidades da obra missionária fizeram com que as primeiras igrejas fossem organizadas ao serem recebidos os primeiros membros, ficando para mais tarde a eleição de oficiais. Foi o que aconteceu com a primeira comunidade presbiteriana em solo pátrio, a Igreja do Rio de Janeiro, organizada por Ashbel Green Simonton em 12 de janeiro de 1862, com apenas dois membros. Os primeiros oficiais somente foram eleitos quatro anos mais tarde, em 1866. No dia 2 de abril daquele ano houve a eleição de três diáconos e em 7 de julho, de dois presbíteros: o irlandês William Richard Esher (†1901), que havia freqüentado a Igreja Evangélica Fluminense (congregacional), e o português Pedro Perestrello da Câmara (1839-1937), primo do futuro Rev. Modesto Carvalhosa. A ordenação ocorreu dois dias depois, em 9 de julho, surgindo assim a Sessão ou Conselho. Esses foram os primeiros presbíteros regentes da Igreja Presbiteriana do Brasil.

Passaram-se oito anos antes que a igreja elegesse novos presbíteros – Dr. Miguel Vieira Ferreira e Cândido Joaquim de Mesquita. Isso ocorreu no dia 17 de setembro de 1874, poucos meses após a inauguração do templo da Travessa da Barreira. A ordenação solene foi realizada no dia 4 de outubro, permitindo o reinício das atividades da Sessão. Desde essa época até o centenário da igreja, em 1962, o Conselho reuniu-se mais de 1620 vezes. Em 14 de janeiro de 1875, foram eleitos outros dois presbíteros, João Batista Gomes Garcia e Antônio da Cunha Vasconcelos, que foram ordenados em 7 de fevereiro. Nova eleição de presbíteros ocorreu em 13 de outubro de 1881, sendo escolhidos José de Azevedo Granja, Manuel José Ferreira e William Gore Baker. Os próximos presbíteros a serem eleitos foram Júlio de  Oliveira (1887), Dr. Francisco Barreto e João Braga (1892), Jorge Frederico Baker e João Cardoso (1896). No longo pastorado do Rev. Álvaro Reis (1897-1925), aumentou consideravelmente o número de presbíteros da igreja-mãe.

Em 1867, um ano após a eleição dos primeiros oficiais no Rio de Janeiro, a Igreja de São Paulo, organizada em 5 de março de 1865, também passou a ter o seu primeiro presbítero, o inglês William Dreaton Pitt (1828-1870). Ele havia sido o primeiro colaborador do pioneiro congregacional, Robert Reid Kalley, no Rio de Janeiro, bem como um dos membros fundadores da Igreja Evangélica Fluminense (1858) e um dos primeiros presbíteros dessa igreja (1862). Indo para São Paulo, tornou-se grande auxiliar do Rev. Alexander Latimer Blackford, sendo eleito presbítero da igreja paulista no dia 15 de dezembro de 1867 e ordenado no dia 22, três dias antes da volta de Blackford para o Rio de Janeiro, onde foi substituir Simonton, falecido recentemente. No final de 1868, Pitt foi residir em Itaqueri, nas proximidades de Brotas, onde se dedicou ao trabalho evangelístico. Foi ordenado pastor em 16 de agosto de 1869, durante a 5ª reunião do presbitério, mas faleceu seis meses mais tarde, em 13 de março de 1870, com apenas 42 anos de idade. Pitt foi o primeiro presbítero regente a alcançar o ministério na história da IPB.

Com a saída de Pitt, a Igreja de São Paulo ficou sem presbítero por doze anos! Finalmente, no dia 3 de outubro de 1880 foi eleito para o presbiterato o diácono Manoel José Rodrigues da Costa, ordenado em 9 de janeiro seguinte. Manoel da Costa exerceu esse ofício com dedicação e competência por muitos anos. Manoel da Paixão foi eleito em 23 de março de 1884 e ordenado em 13 de abril. No dia 2 de maio de 1886, foram eleitos Remígio de Cerqueira Leite e Isidro Bueno de Camargo, que haviam sido diáconos (foram ordenados no dia 25 do mesmo mês). Outro antigo presbítero da Igreja de São Paulo foi o médico Dr. Nicolau Soares do Couto Esher (1867-1943), filho do primeiro presbítero da Igreja do Rio. A Igreja de Brotas, a terceira comunidade presbiteriana em solo brasileiro, elegeu os seus primeiros presbíteros em 1875, dez anos após a organização. Foram eles Joaquim José de Gouvêa e Henrique Gomes de Oliveira. No ano seguinte foi eleito Manoel Pereira de Toledo Magalhães. Os primeiros presbíteros da Igreja Unida de São Paulo foram Augustus Farnham Shaw, André Jensen e Francisco Palmiro Ruggeri (1900); em seguida, Antônio Gomes da Silva Rodrigues (1901) e Dr. Eliézer dos Santos Saraiva (1903).  

3. Os primeiros concílios 
Quando foi organizado o primeiro concílio da IPB, o Presbitério do Rio de Janeiro, no dia 16 de dezembro de 1865, não houve a presença de presbíteros. Somente na 4ª reunião do presbitério, realizada em São Paulo nos dias 5 a 8 de agosto de 1868, esteve presente o único presbítero da capital paulista – William D. Pitt. Essa foi a primeira vez na história da IPB em que um presbítero tomou assento em um concílio. Por vários anos, o presbitério voltou a reunir-se somente com pastores. Em agosto de 1875, na 11ª reunião presbiterial, realizada em Rio Claro, compareceu o presbítero Belisário Correia Leite, da Igreja de Borda da Mata, em Minas Gerais. Na 12ª reunião (1876), no Rio de Janeiro, esteve presente o Dr. Miguel Vieira Ferreira, da Igreja do Rio, e na 13ª reunião (1877), na mesma cidade, João Batista Gomes Garcia, também da igreja-mãe. Na 14ª reunião (1878), em São Paulo, compareceram onze pastores e apenas um presbítero, Cândido Joaquim de Mesquita, do Rio de Janeiro, candidato ao ministério. Na 15ª reunião (1879), no Rio de Janeiro, novamente compareceu o presbítero Garcia, da capital do Império.

Na reunião de 1880, realizada em São Paulo, estiveram presentes um presbítero de Rio Claro (Severino José de Gouvêa) os três de Brotas, sendo um titular e dois correspondentes (Henrique Gomes de Oliveira, Joaquim José de Gouvêa e Manuel Pereira de Toledo Magalhães). Na reunião de 1881, tomaram assento Manoel da Costa (São Paulo), Manuel Pereira de Toledo Magalhães (agora de Lençóis) e Henrique Gomes (Brotas); na reunião de 1883, José de Azevedo Granja (Rio), Manoel da Costa (São Paulo) e João Antunes de Moura (Itapeva). Na reunião de 1884 aumentou a representação de presbíteros: Manoel da Paixão (São Paulo), Henrique Gomes (Brotas), João Antunes de Moura (Itapeva), João Batista de Aguiar (Sorocaba) e Herculano de Gouvêa (Rio Claro). Na reunião de 1885, em Sorocaba, estiveram Francisco Rodrigues Pacheco (Sorocaba), Manoel da Costa (São Paulo), José Rodrigues de Carvalho (Itapeva) e Francisco de Paula Rodrigues (Lençóis); na reunião de 1886, José de Azevedo Granja (Rio), Domingos Roque (Campos) e Francisco de Assis Dias (Cabo Verde); na reunião de 1887, Manoel da Costa (São Paulo), Antônio de Pádua Dias (Cabo Verde), Manuel Ribeiro dos Santos (Rio Claro), Francisco Rodrigues Pacheco (Sorocaba), João David Muzel (Guareí), João Antunes de Moura (Itapeva) e João Vieira Bizarro (São Carlos).

Ao criar-se o antigo Presbitério de São Paulo, de curta existência (1872-1877), ligado à Igreja do Sul dos Estados Unidos (PCUS), participaram, além de quatro missionários, dois presbíteros norte-americanos: William P. McFadden (Santa Bárbara) e James McFadden Gaston (Campinas). O Dr. Gaston era médico e clinicou em Campinas por vários anos. Foi sogro dos Revs. Alexander Blackford e John B. Kolb. Poucos presbíteros participaram da organização de três presbitérios surgidos em 1888: do Presbitério de Pernambuco, William Calvin Porter; do Presbitério de Minas, Flamínio Augusto Rodrigues e João Vieira Bizarro; do Presbitério de São Paulo, Manoel da Costa. Quando foi organizado o Sínodo da Igreja Presbiteriana do Brasil (1888), no Rio de Janeiro, compareceram os presbíteros Manoel da Costa (São Paulo), José de Azevedo Granja (Rio de Janeiro), João da Mata Coelho (Cruzeiro), William Calvin Porter (Recife), José Antônio de Lemos (Itatiba), Antônio da Silva Rangel (Mogi-Mirim) e Flamínio Rodrigues (Campinas), este último tendo como suplente Álvaro Reis.  

4. Alguns presbíteros destacados 
Obviamente, foram muitos os presbíteros que deram contribuições relevantes nos primeiros tempos do presbiterianismo no Brasil. A título de exemplo, vale mencionar os seguintes. Minervino Ribeiro Pessoa Lins (1841-1931) foi membro fundador e primeiro presbítero da Igreja da Paraíba (João Pessoa), organizada em 1884; foi o primeiro presbítero a ser moderador de um presbitério (Presbitério de Pernambuco, 1896). João Antunes de Moura (1849-1928) era presbítero em Itapeva, no sul de São Paulo, e teve participação ativa nos concílios da igreja nacional. Joaquim Honório Pinheiro (1852-1934) era oriundo da Igreja de Brotas e foi presbítero em Dois Córregos e São Paulo; atuou como tesoureiro das Missões Nacionais e prestou muitos serviços à igreja. João da Silva Dourado (1854-1927) foi presbítero no interior da Bahia, na cidade que hoje tem o seu nome. Tertuliano Goulart (1855-1939) foi jornalista e presbítero em Araguari, no Triângulo Mineiro. José Custódio da Veiga (1861-1954), de Nepomuceno, foi um dos primeiros presbíteros do sul de Minas.

Jorge Frederico Baker (1862-1949) foi o esteio da obra presbiteriana em Niterói. Willis Roberto Banks (1864-1942) foi o pioneiro do presbiterianismo no vale do Ribeira, em São Paulo. Joaquim Ribeiro dos Santos (1865-1954) foi grande amigo e auxiliar dos pastores e missionários, e prestou muitos serviços às causas da igreja. Myron August Clark (1866-1920) tornou-se presbítero da Igreja do Riachuelo, no Rio de Janeiro; trouxe para o Brasil a Associação Cristã de Moços (ACM). Guilherme Klopffleisch (1867-1955), nascido na Alemanha, auxiliou a obra presbiteriana no Paraná. Eliézer dos Santos Saraiva (1879-1944), da Igreja Unida de São Paulo, foi grande entusiasta da Escola Dominical e do Esforço Cristão. Gustavo Dias de Assumpção (1881-1923) serviu como tesoureiro da Igreja Presbiteriana do Brasil. Também é importante lembrar que vários antigos presbíteros se tornaram pastores: William D. Pitt (1869), Álvaro Reis (1889), William Calvin Porter (1889), João Vieira Bizarro (1891), Herculano de Gouvêa (1891), Flamínio Augusto Rodrigues (1893) e José de Azevedo Granja (1897), entre outros. 

Conclusão 
Deste levantamento conclui-se como tem sido relevante o presbiterato à luz das Escrituras e da história do cristianismo. Importante no Antigo e no Novo Testamento, esse ofício foi altamente valorizado pela Reforma e pela tradição reformada. No Brasil, após uma demora inicial, motivada pelas circunstâncias do período pioneiro, os presbíteros progressivamente ocuparam uma posição de grande destaque na estrutura da Igreja Presbiteriana. Esperamos que, motivados por essa história e pelos exemplos desses valorosos servos do passado, os presbíteros atuais se sintam ainda mais motivados e incentivados a exerceram fielmente o elevado encargo para o qual Deus os vocacionou.


quarta-feira, 7 de agosto de 2013

segunda-feira, 5 de agosto de 2013

SOCIEDADE AUXILIADORA FEMININA (SAF/IPD) FAZ HOMENAGEM A PRESBÍTEROS E DIÁCONOS



Os presbíteros e diáconos da Igreja Presbiteriana de Dracena receberam neste domingo, após a Escola Dominical, uma homenagem da SAF por ocasião do transcurso do Dia do Diácono (10/07) e Dia do Presbítero (07/08). O pastor juntamente com os presbíteros e os diáconos receberam de presente, cada um deles, uma linda caneta comemorativa destas datas. Que a graça do nosso bom Deus continue os abençoando.

   


domingo, 26 de maio de 2013

Inscrições limitadas, não fique de fora. Faça logo a sua!
Tel: 3821-1179 / 9672-4646.

Diz Robson Banhara "Li-Robson Banhara: Estar com pessoas maravilhosas e sentir a presença de Deus é maravilhoso quem realmente ama a esposa não pode perder e é por isso que eu e minha esposa vamos"


COISAS NOVAS E COISAS VELHAS: ANIMO E FORTALEZA


COISAS NOVAS E COISAS VELHAS: ANIMO E FORTALEZA: “25 de maio Eu tinha uma coisa na cabeça da qual não queria vos falar antes de encaminhá-la definitivamente. Agora que é certo que ela ...

terça-feira, 14 de maio de 2013

A Prática de Uma Evangelização Bíblica Sem Adições ou Subtrações


 6 de maio de 2013



 Esboço de Sermão




Mt 28.18-20

Considerações Iniciais:
Jesus nos mandou contar a todas as nações as boas novas, mas não temos feito isso.
Por que nós, que temos a melhor notícia do mundo, somos tão demorados em contá-la aos outros?
Talvez pensemos que estamos evangelizando quando, de fato, não estamos ou quem sabe por que ainda não conhecemos de fato o Evangelho de Jesus.
“Todo cristão ou é um missionário ou é um impostor” (Charles Spurgeon).
Se você diz que ama a Deus, mas não tem visão missionária, então você é um mentiroso.
Aquele que não ama missões é possível que nunca tenha encontrado Cristo.
O sermão desta noite está fundamentado em três perguntas que tentaremos respondê-las: O que é o Evangelho? Como evangelizar? E por que evangelizar?
O nosso tema é: A prática de uma evangelização bíblica sem adições e subtrações.
Evangelismo moderno: “Jesus te ama, vamos à minha igreja?”
Evangelismo bíblico: “Arrependa-se dos seus pecados e creia no Filho de Deus.”
Deus não nos cobrará naquele Dia “quantidade”, mas “fidelidade”.

I. O Que é o Evangelho?
Mt 28.19,20: “... fazei discípulos de todas as nações... ensinando-os a guardar todas as coisas que vos tenho ordenado.”
Evangelho não é apenas que tudo está bem conosco, mas também que a ira de Deus sobre nós foi tirada pelo sangue de Jesus.
Evangelho é uma fé crescente, uma esperança firme e segura quanto ao que há de vir.
Evangelho não é apenas que Deus é amor. Deus também é justo e santo.
Evangelho não é apenas que Jesus quer ser nosso amigo. Jesus é o nosso único Senhor e Salvador.
As boas novas sobre Jesus não é que consigamos apenas nos livrar do inferno gratuitamente, mas que nós nos tornemos como o próprio Jesus e sejamos capacitados a viver e reinar com ele eternamente no novo céu e na nova terra.
Deus nos chama a arrepender-nos de nossos pecados e crer somente em Cristo.
Rm 1.16: “Pois não me envergonho do evangelho, porque é o poder de Deus para a salvação de todo aquele que crê...”.

II. Como Devemos Evangelizar?
O que não é evangelização:
Imposição: A verdadeira evangelização bíblica e cristã não envolve, por sua própria natureza, coerção, imposição, manipulação, mas somente proclamação e amor.
Testemunho pessoal: Devemos compartilhar o nosso testemunho pessoal, mas isto não significa necessariamente evangelização.
Ação social e envolvimento público: Essas duas atitudes devem estar presentes na vida do evangelista, todavia, a evangelização acontece quando o evangelho é comunicado claramente, em forma escrita ou oral.
Entretenimento: Evangelização não é distração ou recreação, mas anunciar às pessoas as grandes notícias sobre Jesus Cristo.
O que é evangelização:
Evangelizamos por pregar a Palavra de Deus e propagar a mensagem do Evangelho (Rm 10.17): “E, assim, a fé vem pela pregação, e a pregação, pela palavra de Cristo” e (1Co 1.21): “... aprouve a Deus salvar os que creem pela loucura da pregação”.
 Temos de ser exatos no que dizemos, não retendo qualquer parte importante que nos pareça desagradável ou repulsiva.
Levar o pecador a se convencer de que é pecador (Rm 3.23): “pois todos pecaram e carecem da glória de Deus”.
Levar o pecador a se convencer de que está condenado por causa de seus pecados (Rm 6.23): “porque o salário do pecado é a morte, mas o dom gratuito de Deus é a vida eterna em Cristo Jesus, nosso Senhor”.
Levar o pecador a compreender a providência tomada por Deus para sua salvação (Rm 5.8): “Mas Deus prova o seu próprio amor para conosco pelo fato de ter Cristo morrido por nós, sendo nós ainda pecadores”.
Levar o pecador a compreender que precisa confessar Jesus como seu único e suficiente salvador (Rm 10.9): “Se, com tua boca, confessares Jesus como Senhor e, em teu coração, creres que Deus o ressuscitou dentre os mortos, serás salvo”.
Ilustração: Missões exigem comprometimento - “A Galinha e o Porco”.

III. Por Que Devemos Evangelizar?
Porque o homem sem Cristo está perdido:
Nenhuma religião pode salvar o homem.
A Bíblia diz que todos pecaram e destituídos estão da glória de Deus.
Jesus é o único Caminho para Deus, a única Porta de entrada no céu, o único Mediador entre Deus e os homens. Jesus é o Salvador do mundo.
Devemos evangelizar porque o evangelho é a única boa nova de salvação:
Há muitas religiões no mundo, cada uma com sua doutrina e sua prática.
Todas elas, exceto o Cristianismo, ensinam que o homem deve abrir um caminho da terra para o céu.
O evangelho está centrado não na obra que fazemos para Deus, mas na obra que Cristo fez por nós na cruz.
Devemos evangelizar porque a evangelização é uma ordem expressa de Deus:
Nenhuma outra entidade na terra tem competência e autoridade para pregar o evangelho. Essa é uma missão da igreja.
Não podemos nos calar. Não podemos sonegar aos povos o evangelho.
Cabe-nos levar o evangelho por todos os meios legítimos, em todo o tempo, em todos os lugares, sob todas as circunstâncias.
Devemos evangelizar porque Deus é glorificado na salvação dos pecadores:
O propósito maior da evangelização dos povos é que esses povos todos glorifiquem a Deus e exaltem seu nome.
O centro da obra missionária da igreja não é o homem, mas o próprio Deus.
Há júbilo diante dos anjos de Deus, no céu, por um pecador que se arrepende. 

Considerações Finais:
Fazer missões não dá lucro, fazer missões não enriquece, fazer missões não dá fama, fazer missões só dá prazer, mas só dá prazer pra quem ama as almas.
Falhamos no evangelismo somente se não apresentarmos o Evangelho com fidelidade.
Você pode chegar à conclusão de que evangelizar não é o seu dom, mas continua sendo o seu dever.
Apelo: Ilustração “A Conferência de Ratos”.
O que devo fazer por missões?
Orar.
Ofertar.
Ir.
Que a evangelização seja algo normal em nossa vida e em nossas igrejas.

quarta-feira, 24 de abril de 2013

ABORTO E HOMOFOBIA – MANIFESTO PRESBITERIANO


ABORTO E HOMOFOBIA – MANIFESTO PRESBITERIANO




A IGREJA PRESBITERIANA DO BRASIL, diante do momento atual em que as forças organizadas da sociedade manifestam sua preocupação com a possibilidade da aprovação de leis que venham labutar contra a santidade da vida e a cercear a liberdade constitucional de expressão das igrejas brasileiras de todas as orientações, vem a público MANIFESTAR quanto à prática do aborto e a criminalização da homofobia.


I – Quanto à prática do ABORTO, a Igreja Presbiteriana do Brasil reconhece que muitos problemas são causados pela prática clandestina de abortos, causando a morte de muitas mulheres jovens e adultas. Todavia, entende que a legalização do aborto não solucionará o problema, pois o mesmo é causado basicamente pela falta de educação adequada na área sexual, a exploração do turismo sexual, a falta de controle da natalidade, a banalização da vida, a decadência dos valores morais e a desvalorização do casamento e da família.


Visto que: (1) Deus é o Criador de todas as coisas e, como tal, somente Ele tem direito sobre as nossas vidas; (2) ao ser formado o ovo (novo ser), este já está com todos os caracteres de um ser humano, e que existem diferenças marcantes entre a mulher e o feto; (3) os direitos da mulher não podem ser exercidos em detrimento dos direitos do novo ser; (4) o nascituro tem direitos assegurados pela Lei Civil brasileira, e sua morte não irá corrigir os males já causados no estupro e nem solucionará a maternidade ilegítima.


Por sua doutrina, regra de fé e prática, a Igreja Presbiteriana do Brasil MANIFESTA-SE contra a legalização do aborto, com exceção do aborto terapêutico, quando não houver outro meio de salvar a vida da gestante.


II – Quanto à chamada LEI DA HOMOFOBIA, que parte do princípio que toda manifestação contrária a homossexualidade é homofóbica, e caracteriza como crime essas manifestações, a Igreja Presbiteriana do Brasil repudia a caracterização da expressão do ensino bíblico sobre a homossexualidade como sendo homofobia, ao mesmo tempo em que repudia qualquer forma de violência contra o ser humano criado à imagem de Deus, o que inclui homossexuais e quaisquer outros cidadãos.


Visto que: (1) a promulgação da nossa Carta Magna em 1988 já previa direitos e garantias individuais para todos os cidadãos brasileiros; (2) as medidas legais que surgiram visando beneficiar homossexuais, como o reconhecimento da sua união estável, a adoção por homossexuais, o direito patrimonial e a previsão de benefícios por parte do INSS foram tomadas buscando resolver casos concretos sem, contudo, observar o interesse público, o bem comum e a legislação pátria vigente; (3) a liberdade religiosa assegura a todo cidadão brasileiro a exposição de sua fé sem a interferência do Estado, sendo a este vedada a interferência nas formas de culto, na subvenção de quaisquer cultos e ainda na própria opção pela inexistência de fé e culto; (4) a liberdade de expressão, como direito individual e coletivo, corrobora com a mãe das liberdades, a liberdade de consciência, mantendo o Estado eqüidistante das manifestações cúlticas em todas as culturas e expressões religiosas do nosso País; (5) as Escrituras Sagradas, sobre as quais a Igreja Presbiteriana do Brasil firma suas crenças e práticas, ensinam que Deus criou a humanidade com uma diferenciação sexual (homem e mulher) e com propósitos heterossexuais específicos que envolvem o casamento, a unidade sexual e a procriação; e que Jesus Cristo ratificou esse entendimento ao dizer, “. . . desde o princípio da criação, Deus os fez homem e mulher” (Marcos 10.6); e que os apóstolos de Cristo entendiam quea prática homossexual era pecaminosa e contrária aos planos originais de Deus (Romanos 1.24-27; 1Coríntios 6:9-11).


Ante ao exposto, por sua doutrina, regra de fé e prática, a Igreja Presbiteriana do Brasil MANIFESTA-SE contra a aprovação da chamada lei da homofobia, por entender que ensinar e pregar contra a prática da homossexualidade não é homofobia, por entender que uma lei dessa natureza maximiza direitos a um determinado grupo de cidadãos, ao mesmo tempo em que minimiza, atrofia e falece direitos e princípios já determinados principalmente pela Carta Magna e pela Declaração Universal de Direitos Humanos; e por entender que tal lei interfere diretamente na liberdade e na missão das igrejas de todas orientações de falarem, pregarem e ensinarem sobre a conduta e o comportamento ético de todos, inclusive dos homossexuais.


Portanto, a Igreja Presbiteriana do Brasil não pode abrir mão do seu legítimo direito de expressar-se, em público e em privado, sobre todo e qualquer comportamento humano, no cumprimento de sua missão de anunciar o Evangelho, conclamando a todos ao arrependimento e à fé em Jesus Cristo.


Patrocínio, Minas Gerais, abril de 2007 AD.


Rev. Roberto Brasileiro
Presidente do Supremo Concílio da Igreja Presbiteriana do Brasil.
Fonte: Portal da IPB. 




sexta-feira, 29 de março de 2013

segunda-feira, 28 de janeiro de 2013

COISAS NOVAS E COISAS VELHAS: Pois o que o homem semear, isso também colherá.

Leiam a transcrição, na integra, do último sermão pregado na Igreja Presbiteriana de Dracena no dia 27 de janeiro de 2013.


COISAS NOVAS E COISAS VELHAS: Pois o que o homem semear, isso também colherá.: Você é o semeador... Como vai a sua lavoura? Abra a sua Bíblia em Provérbios 18.21: “A morte e a vida estão no poder da língua; o qu...